NADA ME IMPORTA
Já pouco ou nada me
importa
Pouco me fascina agora
O teu corpo nu encostado ao meu está mudo
Pouco me fascina agora
O teu corpo nu encostado ao meu está mudo
Estamos secos por dentro
Diferentes por fora
Algo de novo nos veio que desconheço
As nossas mãos entrelaçadas somem-se no espaço
Está tudo mudado
Tudo me dói, o que presta e o resto
O que é ou não minha pertença
Diferentes por fora
Algo de novo nos veio que desconheço
As nossas mãos entrelaçadas somem-se no espaço
Está tudo mudado
Tudo me dói, o que presta e o resto
O que é ou não minha pertença
A tua pele enterrada na
minha, aquece-me
E eu acordo para a vida
Basta-me isso
Fico queda e nem estremeço
E eu acordo para a vida
Basta-me isso
Fico queda e nem estremeço
Quantas saudades dos nossos corpos em fogo
Quanto desejo de te ter em mim
De ser tua
De me cansar no teu corpo
Como um mar revolto
E tu no meu a descansar enfim
Quanto desejo de te ter em mim
De ser tua
De me cansar no teu corpo
Como um mar revolto
E tu no meu a descansar enfim
De cada vez...tantas vezes
Como se hibernasses no meu útero de mulher jovem
Como se hibernasses no meu útero de mulher jovem
Estamos diferentes
Esta é a nossa hora
Bela, mas em tudo diferente
Já não bebemos água viva e pura como outrora
Esta é a nossa hora
Bela, mas em tudo diferente
Já não bebemos água viva e pura como outrora
Inês Maomé
24/04/2015
Nunca te esquecerei poetisa... leio teu livro sempre que preciso de Paz. Encontro-me muito doente, mas em vésperas de ter um livro editado pelo Francisco Queiroz
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